Os alunos após pesquisarem confeccionaram cartazes, reuniram-se em grupos, debateram e fizeram a explanação de seus trabalhos no pátio da escola, momento em que falaram sobre os malefícios que as drogas podem causar aos consumidores.
Valeu apenas pois o momento serviu de alerta para que os alunos sejam multiplicadores das informações e conhecimentos obtidos através do conhecimento sistemático na escola sobre um tema tão polêmico na sociedade em que vivemos.terça-feira, 24 de agosto de 2010
Professor incentiva pesquisa e debates na escola.
O Professor de Educação Física, Ivan Sales, preocupado com a adesão de muitos adolescentes e jovens que atualmente estão envolvidos com vários tipos de drogas fez um belíssimo trabalho na escola.
DISSERTAÇÃO: DICAS IMPORTANTES!!!
DISSERTAÇÃO - DICAS IMPORTANTES
1) Só aborde na introdução e na conclusão o que realmente estiver no desenvolvimento.
A introdução é uma “promessa”. É nela que se apresenta o ponto de vista a ser defendido ou o assunto sobre o qual se discorrerá. Por isso, o que estiver “prometido” ao leitor tem que ser “cumprido” no desenvolvimento. O que se introduz deve-se desenvolver.
Já a conclusão, não nos esqueçamos, é, geralmente, a retomada do ponto de vista, o resumo dos pontos abordados ou a apresentação de propostas que visem a solucionar um problema. Então, só se deve fazer referência a aspectos realmente abordados na dissertação.
2) Evite períodos muito longos ou seqüências de frases muito curtas.
O equilíbrio e o bom senso são fundamentais na dissertação. Assim como frases grandes demais são evitáveis, as seqüências de minifrases também o são. Numa dissertação de vestibular, uma boa média de tamanho de cada frase é a de duas linhas e meia ou três linhas.
3) Evite, nas dissertações tradicionais, dirigir-se ao leitor.
Ao elaborar uma dissertação – principalmente a expositiva –, evite dirigir-se, por meio de verbos no imperativo, ao leitor. A modalidade, porém, em que esse relacionamento direto com o interlocutor é obrigatório é a carta argumentativa. Repare neste exemplo de imperativo indesejável na dissertação tradicional:
Veja o exemplo tupiniquim. Só porque ela (a água) é abundante tanto na forma de rios, quanto de lençóis (Botucatu), podemos destruí-la?
Como poderíamos “quebrar” esse tratamento direto ao leitor? É simples: uma partícula apassivadora já resolveria o problema:
Veja-se o exemplo tupiniquim. Só porque ela (a água) é abundante tanto na forma de rios, quanto de lençóis (Botucatu), podemos destruí-la?
4) Evite as repetições exageradas e umas próximas das outras.
Você já sabe que o equilíbrio é uma das principais virtudes de um redator. Por isso, repetir exageradamente palavras, expressões e terminações vocabulares é, obviamente, algo a ser evitado ao máximo. Tome cuidado principalmente com a repetição de sons finais (ecos), de verbos no gerúndio, da palavra “que” e de vocábulos em geral.
Observação: lutar contra a repetição exagerada não implica abolir o uso do gerúndio e da palavra “que”, por exemplo, como interpretam erroneamente tantos alunos. Vamos ver algumas repetições desagradáveis? Comecemos pelos ecos:
Observação: lutar contra a repetição exagerada não implica abolir o uso do gerúndio e da palavra “que”, por exemplo, como interpretam erroneamente tantos alunos. Vamos ver algumas repetições desagradáveis? Comecemos pelos ecos:
A atuação dos meios de comunicação diante das denúncias de corrupção aumentou a percepção crítica da população.
Poderíamos evitá-los pela substituição de algumas palavras:
O procedimento da mídia diante das denúncias de corrupção aumentou o senso crítico das pessoas.
Vejamos agora um exemplo de repetição exagerada do gerúndio:
Uma revelação do esporte brasileiro está sendo Guga, que em tão pouco tempo conseguiu vitórias inéditas com o tênis e está sendo o representante brasileiro mais árduo atuando fora e conquistando o coração dos brasileiros.
O período, bem “grandinho”, ficaria melhor se fosse dividido em duas frases e se fosse reestruturado de maneira a evitar o “gerundismo”:
Uma revelação do esporte brasileiro é Guga, que em tão pouco tempo conseguiu vitórias inéditas com o tênis. Ele é o representante brasileiro mais árduo no exterior e conquistou o coração dos brasileiros.
Veja agora como o “que” usado exageradamente torna a leitura desagradável:
Vários cientistas dizem que a clonagem humana, que é um avanço científico inevitável, tem que ser explorada de maneira que a dignidade das pessoas seja respeitada.
Basta um pouco de criatividade e bom senso para evitar o “queísmo”:
Segundo vários cientistas, a clonagem humana, f um avanço científico inevitável, deve ser explorada sem a dignidade das pessoas ser prejudicada.
A repetição de palavras também deixa a leitura desagradável. Repare:
Alguns constatam que a clonagem em humanos, para apenas reproduzir novos seres, pode ser perigosa, pois ela não está livre de produzir seres anômalos. Cite-se o exemplo da ovelha Dolly. Dos 276 embriões manipulados, apenas 29 sobreviveram para serem implantados em ovelhas, e desses somente um teve a reprodução efetivada. Então, da mesma maneira que o sucesso dessa tecnologia nos animais foi custoso, o mesmo pode ocorrer no projeto que envolve humanos.
Entretanto, no ano passado, cientistas apresentaram à sociedade o projeto Genoma, que consistiu na "leitura" dos cromossomos humanos. Com esse projeto da ciência, no futuro, eles pretendem identificar as funções de cada cromossomo, para depois corrigir os erros genéticos. Esses erros talvez possam ser corrigidos com a "clonagem terapêutica", que visa à regeneração de órgãos e tecidos danificados. A conciliação do projeto Genoma com a clonagem terapêutica pode resultar em uma grande conquista científica.
Poderíamos evitar as repetições exageradas e muito próximas por meio da substituição e da omissão (f) de algumas palavras:
Alguns constatam que a clonagem em humanos, para apenas reproduzir novos seres, pode ser perigosa, pois ela não está livre de produzir resultados anômalos. Cite-se o exemplo da ovelha Dolly. Dos 276 embriões manipulados, apenas 29 sobreviveram para serem implantados em ovelhas, e desses somente um teve a reprodução efetivada. Então, da mesma maneira que o sucesso dessa tecnologia nos animais foi custoso, o mesmo pode ocorrer no projeto que envolve humanos.
Entretanto, no ano passado, cientistas apresentaram à sociedade o projeto Genoma, que consistiu na "leitura" dos cromossomos humanos. Com esse avanço da ciência, no futuro, eles pretendem identificar as funções de cada cromossomo, para depois corrigir os erros genéticos. Essas falhas talvez possam ser corrigidas com a "clonagem terapêutica", que visa à regeneração de órgãos e tecidos danificados. A conciliação do f Genoma com a clonagem terapêuticapode resultar em uma grande conquista científica.
5) Mantenha-se rigorosamente “dentro” do tema.
Há um critério de avaliação de redações que, sem dúvida alguma, é considerado por qualquer banca examinadora como um dos mais importantes: a adequação ao tema proposto. Você deve, portanto, dedicar atenção especial à leitura do tema e da proposta de redação, a fim de adaptar-se perfeitamente a eles. Quer ver um exemplo de tema do qual é fácil fugir? Leia este, cobrado pela UEL:
Os quadrinhos acima fazem referência a dois aspectos que vêm sendo destacados nas críticas ao telejornalismo no Brasil: por um lado, o pequeno espaço dedicado à informação e à crítica, substituídas pelo sensacionalismo; por outro, a aprovação dos telespectadores, que resulta em aumento de audiência. Em um texto de 20 a 25 linhas, exponha seu ponto de vista sobre as características do telejornalismo destacadas e sobre a atitude e o gosto dos telespectadores.
Essa proposta de redação abrigava uma pequena armadilha: muitos vestibulandos, ao notar nos quadrinhos uma crítica à televisão, não hesitaram em escrever sobre a baixa qualidade da programação televisiva em geral. Entretanto, como se pode perceber pela delimitação proposta no exercício, o candidato deveria opinar sobre “as características do telejornalismo destacadas”. Logo, críticas a programas de auditório e a novelas, como havia em tantas dissertações, constituiriam fuga ao tema.
6) Evite jargões.
Cuidado com frases e expressões desgastadas. Fuja das construções que, de tão repetidas pelas pessoas, tornaram-se fossilizadas. É importante que você demonstre na sua dissertação que tem senso crítico para discernir as idéias e frases “batidas” daquelas que não se desgastaram pela exaustiva repetição. Observe este exemplo:
A criança deve ser respeitada. Seus direitos são garantidos pela Carta Magna, que prevê respeito, educação, alimentação, dignidade e carinho a todas elas. Todos devem conscientizar-se de que a criança é o futuro do Brasil. É no sorriso da criança que vemos a esperança da nação.
Batido, hem? Frases como “A união faz a força”, “Só o amor constrói”, “Cada um deve fazer a sua parte”, etc. são dispensáveis na dissertação. Elas só demonstrarão que você é simplesmente mais um que repete, repete e repete construções desgastadas.
7) Evite as tautologias.
Tautologia é o reforço desnecessário de uma informação ou a repetição, na mesma frase, de uma idéia já expressa por uma sentença. Cuidado com ela! Observe este exemplo:
Obteve para o Brasil inúmeras vitórias, mas um grave acidente fatal o fez parar no auge de sua carreira. Com sua morte, outro piloto está defendendo a bandeira em seu lugar, mas os brasileiros não o aceitam da mesma forma.
Certamente você nunca viu um acidente fatal que não tenha sido grave. Então, para que escrever “grave acidente fatal”? Seria mais sensato escrever simplesmente “acidente fatal” ou “acidente grave”. As possibilidades de tautologia são infinitas: “elo de ligação”, “desenvolvimento progressivo”, “acabamento final”, “destaque excepcional”, etc. Capriche na revisão e evite-as.
8) Utilize exemplos e citações relevantes.
Sabemos que a exemplificação e a citação na dissertação são muito importantes para ilustrar as idéias discutidas. Entretanto, você só deve utilizar exemplos e menções realmente importantes e condizentes com o tema abordado. Se citar alguém, prefira uma pessoa cuja opinião seja importante para o assunto (o parecer de um sociólogo, por exemplo, é mais importante que o de um professor de Matemática se o assunto for “problemas sociais”).
Se utilizar exemplos, que sejam, de preferência, de abrangência estadual, nacional ou internacional e de importância comprovada para a ilustração das idéias. Se escrever sobre a violência no Brasil, por exemplo, será muito mais proveitoso mencionar exemplos que despertem a preocupação nacional do que aqueles que se restrinjam a um bairro de determinada cidade como neste exemplo:
Se utilizar exemplos, que sejam, de preferência, de abrangência estadual, nacional ou internacional e de importância comprovada para a ilustração das idéias. Se escrever sobre a violência no Brasil, por exemplo, será muito mais proveitoso mencionar exemplos que despertem a preocupação nacional do que aqueles que se restrinjam a um bairro de determinada cidade como neste exemplo:
E a violência não ocorre somente em localidades pobres. Na Rua Asciata, no município de Bons Ofícios, por exemplo, ocorreram vários assaltos e assassinatos no ano passado.
9) Não use a sua religião como argumento.
Algumas pessoas incorrem na falha de, numa dissertação objetiva, utilizar argumentos religiosos a fim de comprovar a tese. Lembre-se: informações e/ou argumentos bíblicos devem ser utilizados no âmbito religioso. Numa redação objetiva de vestibular, busque outros recursos. Veja um exemplo de argumentação religiosa utilizada em redação de vestibular:
É difícil compreender como uma pessoa pode ser favorável ao aborto. As Sagradas Escrituras prevêem sérias punições aos que ousam ceifar a vida humana, tarefa que cabe exclusivamente a Deus, nosso Criador.
10) Fuja das palavras muito “fortes”.
Equilíbrio: característica fundamental da dissertação. Não deixe que, na sua dissertação, surjam palavras exageradamente expressivas. Você pode manifestar uma opinião favorável ou contrária a determinado assunto por meio de palavras menos emotivas. Veja como, no trecho abaixo, o aluno-escritor “forçou” na expressividade:
É interessante, porém, que, mais que não olhar para as conseqüências, os responsáveis se deixem levar pela sua falsa segurança (o dinheiro) e continuem com sua conduta, imperceptível aos próprios, putrefata em relação à humanidade.
Ele poderia empregar as palavras “negativa” ou “injusta”, que seriam mais “calmas”...
11) Evite gírias, termos coloquiais e estrangeirismos não-incorporados ao português.
Toda comissão avaliadora de redações levará em consideração se o aluno se adaptou à modalidade escrita de texto, que, por natureza, é mais formal que a falada. Por isso, não são bem-vindas expressões coloquiais demais (típicas da linguagem do bate-papo), como gírias e palavrões.
É bom lembrar, porém, que, se você escrever uma carta a um estudante de Ensino Médio, por exemplo, a utilização de um ou outro termo coloquial – próprio do universo lingüístico do interlocutor – não constituirá problema (desde que não haja exagero, obviamente). Quanto a palavras e expressões estrangeiras, só as utilize se houver necessidade e, de preferência, se forem comuns ao leitor em geral ou ao leitor específico, caso se escreva uma carta. Veja um exemplo do que não se deve fazer:
É bom lembrar, porém, que, se você escrever uma carta a um estudante de Ensino Médio, por exemplo, a utilização de um ou outro termo coloquial – próprio do universo lingüístico do interlocutor – não constituirá problema (desde que não haja exagero, obviamente). Quanto a palavras e expressões estrangeiras, só as utilize se houver necessidade e, de preferência, se forem comuns ao leitor em geral ou ao leitor específico, caso se escreva uma carta. Veja um exemplo do que não se deve fazer:
O Governo defende a privatização, considerando-a como a salvação de uma sociedade em crise. Mas na verdade tudo isso é bobeira. Os caras querem, na verdade, torrar todo o dinheiro que a venda das estatais vai gerar e deixar o povo, como sempre, out.
O trecho ficaria bem melhor assim:
O Governo defende a privatização, considerando-a como a salvação de uma sociedade em crise. Mas na verdade a maioria dos argumentos não procede. Alguns políticos querem, na verdade, gastar todo o dinheiro que a venda das estatais vai gerar e deixar o povo, como sempre, desamparado.
12) Linguagem rebuscada também é evitável.
Assim como o coloquialismo é evitável na modalidade escrita de texto, os preciosismos e a linguagem muito “enfeitada” não devem ser utilizados. Não utilize a redação para demonstrar ao corretor que tenha decorado algumas palavras “difíceis”, como se isso comprovasse a sua habilidade textual. A sua linguagem deve ser simples, clara e adequada às regras da norma culta do português. Não escreva um texto como este:
O Governo, por meio de sua Carta Magna, já tornou perfunctórios os processos de privatização, como se o exício do fulgor estatal na economia não obstasse ao desenvolvimento.
Um como este ficaria melhor:
O Governo, por meio de sua Constituição, já tornou comuns os processos de privatização, como se a queda da influência estatal na economia não obstasse ao desenvolvimento.
13) Evite a argumentação generalizadora e baseada no senso comum.
Para sustentar uma opinião, você deve, como já vimos, apresentar argumentos sólidos, racionais e convincentes. Por isso, fique longe da argumentação sem embasamento, fruto de puro “achismo”, respaldada somente no senso comum (conjunto de opiniões mantido por tradição entre a maioria das pessoas, que o aceitam acrítica e passivamente).
É própria do senso comum, por exemplo, a generalização equivocada, que é a atribuição de uma característica a toda uma classe a partir de pequeno exemplário (diferentemente do que se faz por meio do método indutivo de raciocínio, que é baseado em argumentação coerente). Cuidado ao escrever “todos”, “nenhum”, “sempre” e “nunca”! Será que realmente são todos? Nenhum mesmo? Sempre, sem exceção? Nunca, nem uma vez? Evite afirmações como esta:
É própria do senso comum, por exemplo, a generalização equivocada, que é a atribuição de uma característica a toda uma classe a partir de pequeno exemplário (diferentemente do que se faz por meio do método indutivo de raciocínio, que é baseado em argumentação coerente). Cuidado ao escrever “todos”, “nenhum”, “sempre” e “nunca”! Será que realmente são todos? Nenhum mesmo? Sempre, sem exceção? Nunca, nem uma vez? Evite afirmações como esta:
Será muito difícil reverter a atual situação na política do Brasil, uma vez que os políticos só pensam em roubar e em atender a seus próprios interesses.
Ora. Nós sabemos que nem todos os políticos só pensam em roubar. Não é? É... Bom, seria melhor trocar “os políticos” por alguns políticos.
14) Não seja radical.
Você já deve estar cansado de ouvir o seu professor dizer que o equilíbrio é importante na dissertação. Então, deve saber que opiniões radicais são evitáveis na redação (aliás, não só na redação... na vida!). Confira o pessimismo deste aluno:
Como se pode notar, o Brasil não tem mais chance de retroceder. Já está tudo acabado, e só nos resta esperar a destruição total.
Certamente os corretores da prova que abrigava esse trecho não se sentiram nada esperançosos. Haja Prozac...
15) Cuidado com palavras duvidosas.
Só utilize palavras de cujo sentido você tenha a absoluta certeza! Se escolher uma palavra com a qual não esteja acostumado – que não conheça muito bem –, você corre o risco de expressar uma idéia bem diferente da desejada, como fez o autor deste trecho:
Para despertar a atenção do mundo a esse problema, a Conferência Internacional de Durban, na África do Sul, apresentou-se reivindicando, além dos fatores já citados, a falta da mobilização social. Muitas pessoas - inclusive algumas que acreditam viver em um país onde não há racismo - ainda se mantêm paralisadas em relação à discriminação racial.
A Conferência Internacional sobre Racismo, em Durban, obviamente não “reivindicou” a falta de mobilização social. Muito pelo contrário, seus integrantes criticaram-na. “Reivindicar” significa “pedir”, “exigir”, “solicitar”.
Imagens das obras de Rafael Sanzio
Essas imagens são de um trabalho apresentado pelos alunos(as) Andréia, karolyne, Marciel, Maria Magna, Mayana, Rafael e Ideane, que estudam no 2º D Tarde... da disciplina de História da Arte ministrada pelo Professor Antenor Bustamante. 23/08/2010... Eita grupo arretado de bom...
terça-feira, 17 de agosto de 2010
VOCÊ É IMPORTANTE
Os professores estão sempre presentes e em frente as atividades que são desenvolvidas no decorrer do ano letivo de acordo com o PDE.
A MAIS BELA ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO
A aluna Sara que estuda na 1ª série do Ensino Médio, turno manhã foi escolhida por unanimidade a mais bela estudante de nossa escola.
Ela irá desfilar no dia 28 de agosto no Estação Night com outras garotas das escolas do município, mas temos a certeza que na modalidade ensino médio apenas ela terá a ´participação já que em nossa cidade só temos o Antonieta Ribeiro.
Confira a sua beleza.
SEMANA DO ESTUDANTE.
Os alunos participaram de vários momentos, tais como: Palestra sobre inclusão digital, assistiram ao filme "Tapete Vermelho" que enfatiza sobre o grande Mazaropi, caminhada, momento de reflexão sobre os assuntos ou seja os conteúdos trabalhados no 1º semestre, desfile da mais bela estudante, atividades culturais e esportivas. Foi uma semana de grandes descobertas.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
SEMANA DO ESTUDANTE.
ENSINO MÉDIO COMEMORA SEMANA DO ESTUDANTE!
Nesta semana, de 6 a 14 de agosto, faremos diversas atividades alusivas a semana do estudante, pois valorizamos os jovens que de alguma forma estão em busca de conhecimentos e valorização no meio social e profissional.
Iniciamos com uma palestra sobre "inclusão digital" que foi proferida por técnicos da 18ª GRE: professor Domingos e professora Crisalda;no mesmo dia ( 06 / 08) pela manhã aconteceu uma qualificação sobre avaliãção direcionada aos professores que sentiram-se bastante a vontade para refletir, questionar e trocar experiência sobre o tema citado.
No dia 10, foi o momento de alunos e professores prestigiarem o filme "TAPETE VERMELHO", que retrata a vida do caipira mas precisamente um feedeback sobre a literatura de Mazzaropi.
Dia 11, acontecerá competições esportivas, passeata com todas as modalidades de ensino, e cada escola apresentará um tema e nós iremos apresentar a comunidade o tema: INCLUSÃO DIGITAL".
Encerraremos nossas atividades com o ANTENADO: Desafios para o Conhecimento e em seguida apresentações culturais e premiação dos alunos e professores que fizeram a diferença com bom empenho nas diversas atividade.
Nesta semana, de 6 a 14 de agosto, faremos diversas atividades alusivas a semana do estudante, pois valorizamos os jovens que de alguma forma estão em busca de conhecimentos e valorização no meio social e profissional.
Iniciamos com uma palestra sobre "inclusão digital" que foi proferida por técnicos da 18ª GRE: professor Domingos e professora Crisalda;no mesmo dia ( 06 / 08) pela manhã aconteceu uma qualificação sobre avaliãção direcionada aos professores que sentiram-se bastante a vontade para refletir, questionar e trocar experiência sobre o tema citado.
No dia 10, foi o momento de alunos e professores prestigiarem o filme "TAPETE VERMELHO", que retrata a vida do caipira mas precisamente um feedeback sobre a literatura de Mazzaropi.
Dia 11, acontecerá competições esportivas, passeata com todas as modalidades de ensino, e cada escola apresentará um tema e nós iremos apresentar a comunidade o tema: INCLUSÃO DIGITAL".
Encerraremos nossas atividades com o ANTENADO: Desafios para o Conhecimento e em seguida apresentações culturais e premiação dos alunos e professores que fizeram a diferença com bom empenho nas diversas atividade.
Amácio Mazzaropi
Mazzaropi
Nome completo Amacio Mazzaropi
Nascimento 9 de abril de 1912
São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Falecimento 13 de junho de 1981 (69 anos)
Taubaté, São Paulo
Ocupação ator, produtor, cantor,
Cônjuge Geny Prado
Trabalhos notáveis Jeca Tatu
IMDb: (inglês) (português)
Amácio Mazzaropi (São Paulo, 9 de abril de 1912 — Taubaté, 13 de junho de 1981) foi um ator e cineasta brasileiro[1].
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Biografia
Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi[1].
Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família[1].
Já com quatorze anos, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro[1].
O teatro, o rádio e a televisão
Com a Revolução Constitucionalista de 1932 segue-se uma grande agitação cultural e Mazzaropi estreia em sua primeira peça de teatro, chamada A herança do Padre João. Já em 1935, consegue convencer seus pais a seguir turnê com sua companhia e a atuarem como atores. Até 1945, a Troupe Mazzoropi percorre muitos municípios do interior de São Paulo, mas não há dinheiro para melhorar a estrutura da companhia[1].
Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi[1].
Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público[1].
Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado[1].
O cinema
Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras[1].
Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte[1].
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção[1].
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal[1].
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979[1].
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Nunca se casou, mas deixou um filho adotivo, Péricles Mazzaropi[1].
Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 90 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade[1].
Filmografia
1. Sai da frente (1951)
2. Nadando em dinheiro (1952)
3. Candinho (1953)
4. O gato da madame (1954)
5. A carrocinha (1955)
6. Fuzileiro do Amor (1955)
7. O Noivo da Girafa (1957)
8. Chico Fumaça (1958)
9. Chofer de Praça (1958)
10. Jeca Tatu (1959)
11. As Aventuras de Pedro Malazartes (1959)
12. Zé do Periquito (1960)
13. Tristeza do Jeca (1961)
14. O Vendedor de Linguiça (1961)
15. Casinha Pequenina (1962)
16. O Lamparina (1963)
17. Meu Japão Brasileiro (1964)
1. O Puritano da Rua Augusta (1965)
2. O Corintiano (1966)
3. O Jeca e a freira (1967)
4. No paraíso das Solteironas (1968)
5. Uma pistola para Djeca (1969)
6. Betão Ronca Ferro (1971)
7. O Grande Xerife (1972)
8. Um Caipira em Bariloche (1973)
9. Portugal, minha saudade (1974)
10. O Cineasta das Platéias (1975)
11. O Jeca Macumbeiro (1975)
12. Jeca contra o Capeta (1976)
13. Jecão, um fofoqueiro no céu (1977)
14. O Jeca e seu filho preto (1978)
15. A Banda das Velhas Virgens (1979)
16. O Jeca e a égua milagrosa (1980)
17. Maria Tomba Homem (não concluído)
A partir de Chofer de Praça, em 1959, além de ser o protagonista, Mazzaropi também acumula as funções de produtor, e roteirista, colaborando frequentemente com os diretores. Recentemente, foi lançada em DVD uma coleção de 22 de seus filmes em sete volumes. Alguns dos filmes deles tinha o nome "Jeca" mesmo nesse filme ele nunca ter interpretado esse personagem (com exceção do filme Jeca Tatu)[1].
Homenagens
Desde a década de 80 a cidade de São Paulo possui equipamentos culturais com filosofia descentralizada com o objetivo de formar profissionais da arte e da cultura (ou reforçar a sua formação). A Oficina Cultural que homenageia Amácio Mazzaropi foi criada em agosto de 1990 e está instalada num edifício quase centenário (1912), construído especialmente para abrigar a segunda mais antiga Escola Normal de São Paulo, a Escola Padre Anchieta. O Condephaat tombou o prédio em 1988. Trata-se de um centro fomentador da cultura brasileira, responsável em trabalhar o resgate da cultura popular e o intercâmbio entre artistas com atividades nas diversas expressões artísticas. O objetivo é integrar artistas amadores e profissionais, formar públicos e ampliar sua atuação para bairros como o Brás, o Pari, o Belém e a Mooca[1].
Outra homenagem significativa é o filme longa-metragem Tapete Vermelho. Trata-se de um caipira (vivido por Matheus Nachtergaele) que resolve mostrar ao filho quem era Mazzaropi. No caminho até o cinema que exibe um filme do comediante, pai e filho se envolvem com violeiros que venderam a alma ao diabo, mandingas, o Movimento dos Sem-Terra, vigaristas que lhes roubam a mula, caminhoneiros e um milagre em Aparecida. Experiências que vão render a ambos uma grande lição sobre direitos humanos. A homenagem não pára no argumento do filme (que tem direção de Luiz Alberto Pereira): o ator Matheus Nachtergaele compõe um tipo com o mesmo andar e a mesma voz do ídolo[1].
Mazzaropi
Nome completo Amacio Mazzaropi
Nascimento 9 de abril de 1912
São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Falecimento 13 de junho de 1981 (69 anos)
Taubaté, São Paulo
Ocupação ator, produtor, cantor,
Cônjuge Geny Prado
Trabalhos notáveis Jeca Tatu
IMDb: (inglês) (português)
Amácio Mazzaropi (São Paulo, 9 de abril de 1912 — Taubaté, 13 de junho de 1981) foi um ator e cineasta brasileiro[1].
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Biografia
Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi[1].
Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família[1].
Já com quatorze anos, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro[1].
O teatro, o rádio e a televisão
Com a Revolução Constitucionalista de 1932 segue-se uma grande agitação cultural e Mazzaropi estreia em sua primeira peça de teatro, chamada A herança do Padre João. Já em 1935, consegue convencer seus pais a seguir turnê com sua companhia e a atuarem como atores. Até 1945, a Troupe Mazzoropi percorre muitos municípios do interior de São Paulo, mas não há dinheiro para melhorar a estrutura da companhia[1].
Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi[1].
Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público[1].
Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado[1].
O cinema
Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras[1].
Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte[1].
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção[1].
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal[1].
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979[1].
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Nunca se casou, mas deixou um filho adotivo, Péricles Mazzaropi[1].
Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 90 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade[1].
Filmografia
1. Sai da frente (1951)
2. Nadando em dinheiro (1952)
3. Candinho (1953)
4. O gato da madame (1954)
5. A carrocinha (1955)
6. Fuzileiro do Amor (1955)
7. O Noivo da Girafa (1957)
8. Chico Fumaça (1958)
9. Chofer de Praça (1958)
10. Jeca Tatu (1959)
11. As Aventuras de Pedro Malazartes (1959)
12. Zé do Periquito (1960)
13. Tristeza do Jeca (1961)
14. O Vendedor de Linguiça (1961)
15. Casinha Pequenina (1962)
16. O Lamparina (1963)
17. Meu Japão Brasileiro (1964)
1. O Puritano da Rua Augusta (1965)
2. O Corintiano (1966)
3. O Jeca e a freira (1967)
4. No paraíso das Solteironas (1968)
5. Uma pistola para Djeca (1969)
6. Betão Ronca Ferro (1971)
7. O Grande Xerife (1972)
8. Um Caipira em Bariloche (1973)
9. Portugal, minha saudade (1974)
10. O Cineasta das Platéias (1975)
11. O Jeca Macumbeiro (1975)
12. Jeca contra o Capeta (1976)
13. Jecão, um fofoqueiro no céu (1977)
14. O Jeca e seu filho preto (1978)
15. A Banda das Velhas Virgens (1979)
16. O Jeca e a égua milagrosa (1980)
17. Maria Tomba Homem (não concluído)
A partir de Chofer de Praça, em 1959, além de ser o protagonista, Mazzaropi também acumula as funções de produtor, e roteirista, colaborando frequentemente com os diretores. Recentemente, foi lançada em DVD uma coleção de 22 de seus filmes em sete volumes. Alguns dos filmes deles tinha o nome "Jeca" mesmo nesse filme ele nunca ter interpretado esse personagem (com exceção do filme Jeca Tatu)[1].
Homenagens
Desde a década de 80 a cidade de São Paulo possui equipamentos culturais com filosofia descentralizada com o objetivo de formar profissionais da arte e da cultura (ou reforçar a sua formação). A Oficina Cultural que homenageia Amácio Mazzaropi foi criada em agosto de 1990 e está instalada num edifício quase centenário (1912), construído especialmente para abrigar a segunda mais antiga Escola Normal de São Paulo, a Escola Padre Anchieta. O Condephaat tombou o prédio em 1988. Trata-se de um centro fomentador da cultura brasileira, responsável em trabalhar o resgate da cultura popular e o intercâmbio entre artistas com atividades nas diversas expressões artísticas. O objetivo é integrar artistas amadores e profissionais, formar públicos e ampliar sua atuação para bairros como o Brás, o Pari, o Belém e a Mooca[1].
Outra homenagem significativa é o filme longa-metragem Tapete Vermelho. Trata-se de um caipira (vivido por Matheus Nachtergaele) que resolve mostrar ao filho quem era Mazzaropi. No caminho até o cinema que exibe um filme do comediante, pai e filho se envolvem com violeiros que venderam a alma ao diabo, mandingas, o Movimento dos Sem-Terra, vigaristas que lhes roubam a mula, caminhoneiros e um milagre em Aparecida. Experiências que vão render a ambos uma grande lição sobre direitos humanos. A homenagem não pára no argumento do filme (que tem direção de Luiz Alberto Pereira): o ator Matheus Nachtergaele compõe um tipo com o mesmo andar e a mesma voz do ídolo[1].
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